Uma prática de toque sensual para aumentar o desejo sexual

Uma prática de toque sensual para aumentar o desejo sexual

A prática de toque sensual está inteiramente ligada à relação que mantemos com a sexualidade. E viver conscientemente a nossa sexualidade é saber que envolver o corpo inteiro em estímulos sensoriais alimenta o desejo, o prazer e a intimidade do casal.

A maioria de nós não conhece quão responsivo o seu corpo é a certas sensações, nem o da sua parceria, porque está condicionado às mesmas rotinas sexuais focadas em preliminares rápidos e estimulação puramente genital.

Além de oferecer autoconhecimento corporal, o toque de corpo inteiro é curativo: induz um estado de relaxamento profundo que permite libertar tensões acumuladas e, assim, despertar a energia sexual e fazê-la circular pelo corpo.

Por estas razões, o que hoje partilho contigo deve ser encarado como uma experiência de prazer em si mesma e não tem de servir como um meio para a relação sexual penetrativa.

É certo que serve como uma ótima introdução à intimidade física e que pode compor uma obra em dois atos: de manhã, faz-se somente a prática de toque e à noite… tudo o resto que apetecer!

De seguida, vou explicar-te o passo a passo de todo este processo, que se foca no toque sensual e que vai revolucionar a tua sexualidade e a intimidade contigo e com a tua parceria. Continua a ler!

Prática do toque sensual: O passo a passo deste processo íntimo

 A sexualidade e todo a sua envolvência, que passa pelo toque sensual, são um processo que, para ser bem feito, exige cuidado, paciência e, acima de tudo, respeito. Por nós mesmas e por quem connosco partilha a sua intimidade.

Por isso, é necessária preparação para que quem toca e quem é tocado sintam o tão desejado prazer, sem barreiras ou medos.

O passo a passo é o seguinte:

 Preparação

Demora, idealmente, 1 hora e é para fazer com o corpo nu. Se for feita no inverno, garante o aquecimento prévio do espaço e, se há tensão, um banho de água quente ajuda a relaxar. Mune-te de uma venda para os olhos (opcional) e de objetos de diferentes texturas (suaves, sedosas, macias, frias, quentes, duras), como penas, tecido em seda, pincel, chocolate morno, escova de pentear, pedra de gelo ou água fresca, cinto em cabedal, bola em borracha… enfim, solta a imaginação.

A pessoa que vai ser tocada

– Deita-se nua numa superfície confortável e escolhe se quer estar de olhos vendados ou fechados (que pode entreabrir em alguns momentos), o que intensifica as manifestações das sensações;
– Respira profundamente até sentir o corpo como que afundado no colchão e quando começar a ser tocada, foca-se nas sensações e só nas sensações. Pontualmente ou quando questionada, dá feedback ao parceiro (se sozinha, regista mentalmente o que mais se destaca dessas sensações).

A pessoa que toca

– Começa por tocar o corpo inteiro, da cabeça aos pés, com as mãos leves e descontraídas. Alterna entre toque com as palmas das mãos e toque só com as pontas dos dedos;

– Introduz diferentes objetos e texturas, experimentando diferentes pressões e toques. Aumenta a expectativa sensorial ao fazer movimentos aleatórios e imprevisíveis;

– Lembra-se de perguntar o que sabe bem e o que sabe melhor, identificando as zonas mais erógenas.

Só de ler já causou arrepios, aposto! Por isso, e porque o toque, as sensações, as palavras ditas na hora do sexo são de extrema importância, começa já a colocar em prática o toque sensual e perceberás o quão gostoso é.

Diversão e atenção é o que vos desejo!

As atitudes que te estão a impedir de teres mais desejo sexual

As atitudes que te estão a impedir de teres mais desejo sexual

O tema do desejo sexual afeta a maioria das mulheres. Se, por um lado, é natural existirem oscilações a nível da libido, por outro, não é normal julgar-se que as mulheres – só por serem mulheres – têm menos desejo no que toca à sexualidade.

 

Isso não é verdade! No entanto, há certas noções erradas e que, por isso, devem ser reformuladas. São várias as mulheres que chegam até mim com esta questão e tu podes ter a mesma visão da realidade no que toca ao tema. Por isso, presta atenção aos próximos tópicos!


Desejo sexual: Não existe um botão automático para o desenvolveres

O desejo sexual é visto como um botão automático, contudo não é assim tão simples, pois o que ativa o desejo é complexo. Isso não significa que seja complicado, ok?

Há que ter em conta fatores como: bem-estar físico e emocional, experiências, crenças, estilo de vida, a tua relação atual e o impacto de relações anteriores, assim como situações traumáticas ou abusivas.

 

Não pensar em sexo ou não sentir com desejo e prazer crescentes estímulos sensoriais íntimos tem sobretudo a ver com a bagagem que o corpo carrega: emoções reprimidas, histórias não ultrapassadas, dores abafadas, mal-estar pessoal ou com a relação, entre outros.

Outro erro é não ter em conta as mudanças!
Costuma ser mais fácil as mulheres pensarem que são más na cama do que considerarem que as diferentes fases de vida e a dimensão psicológica impactam a libido.

 

Já se vai falando mais do quanto as mudanças hormonais, que acontecem na gravidez, no puerpério, na menopausa, no uso de contraceção hormonal, trazem alterações à libido, no entanto o mesmo não acontece com outros temas.

 

A baixa autoestima, a imagem corporal desfavorecida, a ansiedade, o stress, a falta de conexão com a parceria, as discussões, os conflitos não resolvidos, a falta de comunicação e a confiança frágil são ainda temas que desvalorizamos, e tal não deveria acontecer!

 

A reter: na sexualidade, há que adereçar a ligação corpo-mente, ou seja, como processas os eventos íntimos e do dia a dia, cognitiva e fisiologicamente.

Faz-te sentido? Então continua a ler e fica a perceber o que deves fazer para desenvolveres o teu desejo sexual sem tabus.

O que deves fazer para desenvolvê-lo

Seja qual for o teu estado de espírito, físico ou emocional, a verdade é que para que o teu desejo sexual se desenvolva existem pelo menos dois pontos que devem estar presentes. São eles:

 

  1. Ser recetiva à interação sexual mesmo sem desejo

“Como assim?!”, estás tu a pensar.
Atenção: não estou a falar de sacrifício ou cedência só para agradar a parceria ou cumprir uma tarefa.

O que quero dizer é que, na maioria das vezes, é natural a falta de condições ideais para a relação sexual, sobretudo nos relacionamentos longos. O que costuma fazer com que se adie ou que se esqueça, porque as pessoas acreditam que tem de haver essas condições perfeitas.

 

O que realmente interessa é, no final da relação sexual, sentir que não te arrependeste!

 

Esta atitude ajuda a desconstruir o ideal do momento perfeito para a intimidade e mostra-te, na prática, que o corpo pode comandar e a cabeça ir atrás (desligando, que é como ela está bem nestes momentos).

 

  1. O corpo inteiro responde favoravelmente a estímulos eróticos, não só os genitais

Nem estou a falar só das zonas erógenas. É literalmente o corpo todo, cada uma de nós com as suas preferências.

Porém, só mudar o hábito e dar mais atenção (e tempo) às zonas erógenas e não lhes passar de raspão, já é uma mudança favorável. Lê aqui uma prática de toque sensual e deixa o teu desejo sexual falar por ti!  Vamos experimentar?

5 motivos que podem estar a impedir-te de ter orgasmos no sexo

5 motivos que podem estar a impedir-te de ter orgasmos no sexo

Se julgas que as mulheres não desejam tanto sexo e orgasmos como os homens, quero dizer-te que estás a alimentar um mito urbano.

Também te quero dizer, porém, que a maioria das mulheres não está a ter o sexo que deseja e o prazer que é capaz de sentir. Daí que as memórias neste capítulo não sejam fantásticas e a vontade esmoreça.

Para te tornares uma mulher altamente orgásmica, precisas que o sexo aconteça como o teu coração e o teu corpo vibram.

O problema não é teu!

O problema é o sexo convencional que não tem em conta a maneira como a mulher gosta de ser estimulada.

Baseia-se na satisfação do ego: quantidade, intensidade, rapidez, aparência física e performance mecânica são as métricas de sucesso.

Tudo isto gera tensão em vez de relaxamento, que é o que mais conecta a mulher com o seu corpo, as sensações físicas e o que ativa o prazer. Pelo contrário, o genital vai ficando dessensibilizado e a mulher com a atenção na cabeça mais do que no corpo.

Desta forma é mais difícil que os orgasmos surjam, não te parece? Mas vou explicar-te quais os principais motivos que levam a que tal aconteça.


Orgasmos: Porque podes não estar a ter os que mereces

Existem pelo menos 5 motivos que te impossibilitam de teres os orgasmos de que tanto mereces. Enumerei-os abaixo! Vê se te identificas com algum deles.

1. Tensão vaginal

Devido a bloqueios sexuais, memórias negativas de sexo doloroso, violento e abusivo e/ou stress emocional, os músculos da tua vagina estão primariamente tensos[1] , não sendo capazes de gerar o bombeamento e o pulsar de movimentos pélvicos naturais durante o ato sexual e que fazem o build up da energia até ao seu pico para depois ser libertada no orgasmo;

2. Penetração precoce

Quando não estás completamente excitada porque nem sequer houve dedicação aos preliminares, isso significa que não estás preparada para a penetração. Desta maneira, a escalada por níveis maiores de prazer não acontece ou, até, ficas com o genital dormente e incapaz de sentir;

3. Foco na outra pessoa

Na tentativa de agradar e impressionar o outro, ou porque não conheces o que melhor funciona para ti, concentras-te demasiado na sua satisfação e perdes a ligação com o teu corpo e o teu prazer;


4. Inseguranças

O sexo é um momento de vulnerabilidade e isso é natural. No entanto, sentires-te invadida por pensamentos depreciativos sobre as formas do teu corpo, pelos, odores e sabores, borbulhas ou celulite, não faz bem.

5. Comunicação pobre

Pode ser que finjas que estás a gostar, que não saibas o que a tua parceria gosta e que sintas vergonha de dar a conhecer as tuas preferências e necessidades. A comunicação íntima é essencial e parte da sua riqueza é a aceitação de que somos diferentes e que, quanto mais conhecermos os detalhes que agradam à outra pessoa, mais prazerosa será a relação na cama e fora da cama! 

No Sexo Consciente, os pilares do prazer são a confiança, a vulnerabilidade e a intimidade. Vale a pena investir neles porque ajudam-nos também a evoluir emocional e espiritualmente.

Na hora de escolher um vibrador, estes são os preferidos!

Na hora de escolher um vibrador, estes são os preferidos

Sabes, enquanto profissional, tem sido incrível acompanhar a evolução do mercado de artigos sexuais.

Nos últimos anos, deu-se um aumento da oferta de vibradores dedicados à mulher, cuja adaptação positiva à anatomia feminina, garante a máxima cobertura dos pontos de prazer da genitália feminina e aumenta a possibilidade de aceder a novos níveis de prazer e orgasmos.

Era hora! Afinal, são as mulheres que reportam maior dificuldade em chegar ao clímax e, ao mesmo tempo, as únicas que têm um órgão do corpo humano com a função exclusiva de proporcionar prazer. Amén, clítoris!

Porém, esta maior oferta de artigos pode gerar dúvidas e indecisões no momento da compra. Por isso, venho partilhar contigo o top de vibradores eleitos pelas portuguesas. Se estás indecisa quanto à compra e ao tipo de vibrador ideal para ti, lê este artigo até ao fim.

Vibrador: Qual escolher?

Existem vários tipos de vibradores, com distintas funcionalidades. Contudo, estes são os que mais chamam à atenção das mulheres portuguesas no momento da escolha do objeto que lhes dará prazer.

1. Estimulador ou Sugador
[1] 

Os sugadores[2]  são vibradores que servem para estimular o clítoris e, desde o momento do seu lançamento, têm arrancado os maiores suspiros e gemidos! Embora a variedade de modelos tenha aumentado, qualquer modelo vai agradar especialmente às mulheres que:

– Não têm orgasmos na penetração;

– Estão numa fase que não podem/não lhes apetece penetração;

– Querem intensificar a sensação de prazer pelo corpo e os orgasmos!


Seja a solo, seja a dois, podes partir para uma viagem mais subtil (através da tecnologia de ondas de pressão mais suaves e lentas) até à mais intensa (sucção forte e rápida).


2. Rabbit[3] 

Se há vibrador que é a prova da evolução favorável para o prazer feminino é este coelhinho[4]  já histórico que estimula clítoris, vagina, em geral, e ponto G, em específico. Um autêntico 3 em 1!

Recomendo-o frequentemente como investimento a longo prazo pela sua versatilidade. Agora com a novidade de garantir a estimulação do clítoris com sugador e não a vibração normal (que já é muito boa, também)! Com ele:

–        Conheces o teu mapa interno de prazer;

–        Distingues os tipos de prazer associados a cada área do genital;

– Desfrutas da sensação de penetração ao teu próprio ritmo!

Confere os modelos e escolhe aquele que chama por ti, com desconto de 10%, usando o código MELDEUSA10, no checkout da compra.

Dica Extra: os artigos entre os 50 e os 75 euros têm ótima relação preço-qualidade, garantindo fiabilidade e durabilidade, se usados com as recomendações da marca.

Continuas indecisa ou percebeste que mais vale comprar os dois? Só te digo: o teu prazer merece 🙂

Uma dica para lidar com a rotina, essa mata-libido implacável

Disclaimer: eu, perfeccionista em recuperação, adorei escrever esta dica.

A rotina da vida adulta, só por si, é aborrecida e pesada demais para estimular a Sra. Libido. Cabe a nós contrariar os seus efeitos e ver resultados… na cama e na vida.

Desenvolver a sexualidade a partir do desenvolvimento pessoal significa que encaramos as nossas dificuldades a partir de uma visão sistémica, e não nas fórmulas em que as revistas femininas costumam dar, como vestir lingerie sexy, passar um fim de semana fora a dois, etc.

Estes dois exemplos até podem ajudar a criar o clima que nos vai levar a atingir a libido que desejamos. Contudo, poderão apenas ser um meio para atingir o fim, não significa que resolvam a nossa questão. Já te explico de seguida o porquê!

Libido: O segredo está na descontração, na espontaneidade e no humor

O que quero eu dizer com isto? Quero dizer-te que, para o bom sexo, – nada a ver com as melhores técnicas e malabarismos de posições -, a descontração, a espontaneidade e o humor são fundamentais.

Ora, isto esbarra com a educação para ser a “boa menina”, responsável, contida e agradável para todos. Isto concorre com a necessidade de manter a casa em ordem, os filhos em ordem, o cão em ordem, a aparência perfeita, os planos sem margem para imprevistos, que é uma tendência das mulheres hiper racionais.

Arrisco a dizer que todas as mulheres, mesmo as mais conectadas com o que sentem e não com o que pensam, devem seguir a dica que dou de seguida. A libido vai agradecer!

Dica: Sê anti-perfeccionista

O perfeccionismo advém de um senso de inadequação. Não é porque a pessoa é dedicada, esforçada, boa e por aí vai. É porque não se sente inteira e, logo, merecedora. Não penses que estás sozinha. Somos muitas com esta tendência, fruto da educação que põe a mulher como mais frágil e da sociedade que reforça constantemente essa crença. E acredita, isto vai mexer de tal forma com a tua cabeça, que se vai refletir no teu comportamento sexual e, consequentemente, na tua libido.

A Brené Brown, autora incrível que recomendo frequentemente às mulheres que acompanho nas consultas de Sexualidade Consciente, diz que o perfeccionismo é a “crença de que, se vivermos perfeitamente, tivermos aparência perfeita e agirmos perfeitamente, podemos evitar a dor da culpa, do julgamento e da vergonha”.

Descreve-o como “um escudo com 20 toneladas que carregamos a pensar que nos protege, quando é a coisa que está a impedir-nos de voar”.

Na intimidade, esta armadura impede de desfrutarmos da sensação de sermos reconhecidas, aceites e valorizadas tal como somos. Causa tensão física e emocional e impede a sensação de conexão que o bom sexo oferece.

Na prática:

Mantra “Este mês que se lixe”

Este mantra foi inventado numa viagem a Marrocos, em que fui exposta a um estilo de vida mais básico e mais focado no agora. Foi inevitável o ganho de perspetiva sobre o que realmente importa e como é impossível ter todas as áreas de vida organizadas e resolvidas a todo o tempo.

– Escolhe um comportamento ou atitude que crês que vai ser julgado e, com isso, vais sentir-te inadequada e… faz/age!

Seja dizer um “não” ao convite de amigos e admiradores quando estás numa relação a solo contigo mesma, seja dizer “sim” a uma proposta sexual ousada vinda de alguém em quem confias, seja dizendo “não sei” ou até “eu mereço.” Vale também aderires a algo, como aulas de dança, julgando que vais ser uma nódoa.

Depois, há aquela lista infindável de tarefas que têm mais a ver com servir normas culturais do que servir-nos. No meu caso, foi deixar de passar a ferro a maioria da roupa de casa, repetir na mesma semana algumas peças de roupa (que não estão sujas, obviamente), tornar-me mais minimalista na decoração (e reduzir a quantidade de itens a limpar).

Enfim, ajustado ao teu estilo de vida, terás tantas outras opções para dizer “este mês que se lixe” e focares-te no essencial: a leveza, a conexão, a paz, o entusiasmo e a vontade de te relacionares mais intensa e profundamente! Volto a dizer: a tua libido vai agradecer!

Bem-vindas à surpresa de o mundo não girar assim tanto à nossa volta! E ao mundo em que há pessoas mal resolvidas que vão implicar connosco. Paciência.

A massagem Yoni Healing como terapia para bloqueios sexuais

A massagem Yoni Healing como terapia para bloqueios sexuais

Já alguma vez ouviste falar da massagem Yoni Healing? Esta vai ajudar-te a curar alguns possíveis traumas que tenhas. Vais perceber a seguir como!

Estamos habituadas a associar ao stress sintomas comuns como dor de cabeça, inflamação corporal, insónia e dor nas costas.

Já o stress vaginal não é falado e, por isso, arrisco a considerar que sabes muito pouco dele.

O stress vaginal atinge a mulher em alguma etapa da sua vida íntima, pois as suas causas mais comuns são: fazer sexo sem vontade, fazer sexo em que falta prazer, penetração bruta e àspera, infeções crónicas, trauma sexual ou de parto.


O que o stress vaginal provoca:

– Dormência vaginal;
– Irritação e ardor;
– Desconforto na penetração;
– Inflamação dos tecidos;
Libido baixa;
– Incapacidade de ter orgasmos;
– Dor genital crónica.

As situações de abuso e violação sexuais costumam deixar marcas de trauma que podem resultar no conjunto acima enumerado e/ou emoções não processadas, nomeadamente a culpa e a ausência de memórias sobre a fase em que o abuso aconteceu.

Yoni Healing: Em que consiste esta massagem?

De entre o trabalho psicossomático que realizo para mulheres, a Massagem Yoni Healing[1] ,  uma massagem holística genital, é a mais profunda. 

Yoni é a palavra em sânscrito para vagina e traduz-se como “espaço sagrado”. Nesta massagem, a vagina é abordada como uma parte do corpo digna de respeito, honra e reverência. 

O poder do toque terapêutico é usado na regulação do sistema nervoso, ajudando a sair da cabeça e a sentir o corpo! Com a consciência corporal desperta, a mulher acede à compreensão dos tipos de toque a que o seu corpo responde melhor.

Esta massagem atua no corpo físico, emocional e energético. Inclui tocar e massajar todo o corpo e depois foca-se na área pélvica e genital para soltar tensão provocada por stress físico e emocional.

Envolve também respirações somáticas e ativas específicas para ajudar a mover a energia, a manter a mulher presente no corpo e a potenciar os resultados.

Esta massagem não é sexual, no sentido de o objetivo ser a excitação sexual e o orgasmo, mas, na sequência da cura de memórias e bloqueios, a energia sexual pode voltar a circular fluidamente pelo corpo, provocando sensações de prazer intenso.

Vamos descobrir os benefícios?

  • Superar a vergonha do corpo e inseguranças sexuais;
  • Aprender a localização e as sensações associadas aos maiores pontos de prazer da vagina – ponto G, A e C;
  • Saber identificar quando a yoni está pronta para a penetração sexual (a maioria das mulheres passa à penetração antes do corpo estar preparado);
  • Libertar emoções negativas acumuladas – mágoa, ressentimento, rejeição, traição, vergonha e raiva, entre outras;
  • Permitir-se a expressão plena de emoções positivas – como riso e alegria, prazer, êxtase, deleite e inspiração;
  • Soltar a tensão muscular do pavimento pélvico e das ancas – identificando dores agudas em pontos da vagina e apoiar a cura do vaginismo;
  • Aumentar as sensações – ativando a circulação sanguínea e a oxigenação e focando a atenção no genital, a mulher passa a sentir um espetro maior de sensações e de prazer.

Fecha os olhos e lembra o alimento que foi para o teu corpo e para a tua alma o último abraço ou beijo prolongado que deste. Agora imagina o que fará por ti a massagem Yoni Healing, o toque terapêutico e reverente por todo o teu corpo!

 

A lua no caminho da libido saudável 

A lua no caminho da libido saudável

As tradições antigas, como o Xamanismo, o Tantra e a Medicina Tradicional Chinesa, consideram o sol e a lua como astros opostos e complementares, mas ambos vitais para o nosso equilíbrio.

O dia ativa o sistema nervoso simpático e mantém-nos num estado de hipervigilância. Tem uma energia quente e ativa, daí ser identificado como yang ou masculino.

Já a noite abranda o ritmo diurno e puxa-nos para dentro. Tem uma energia fria e recetiva e, por isso, é associada ao yin ou feminino.

Ora, observando os nossos hábitos e a maneira como a própria sociedade moderna está organizada, podemos facilmente perceber que os dias andam a esgotar-nos e isso faz com que não aproveitemos as noites.

Estados de stress contínuos, dormir mal, oscilações emocionais, fadiga, cravings alimentares e desregulação nos ciclos menstruais são alguns efeitos negativos desses hábitos diurnos.

Depois, a libido. Pois é, a libido para se manter em níveis satisfatórios a altos na mulher precisa de descanso, de relaxamento e da perceção de que a mulher é escutada e amada.


Lua: Porque é vital para a saúde da mulher?

A energia da lua é mais do que uma influência na psique da mulher. Ela funciona como um espelho.

As suas fases e as fases hormonais femininas mensais apresentam o mesmo padrão cíclico: da expansão ao recolhimento e vice-versa[1] . 

É a partir da compreensão da interligação entre estas duas energias que podemos:

  • Promover o equilíbrio entre o ser e o fazer, o sentir e o pensar;
  • Aceder ao inconsciente e descobrir a sombra (partes de nós não reconhecidas);
  • Ligar-nos à energia feminina e ao ciclo menstrual.

Decifrando a energia cíclica

Na correspondência que existe entre o padrão da energia lunar e das hormonas femininas destaca-se a presença de duas polaridades:

– A ativa e dinâmica, voltada para a vida exterior – são as fases quarto crescente e lua cheia e pré-ovulatória e ovulatória do ciclo menstrual, respetivamente. A libido está mais desperta;

– A recetiva e contemplativa, voltada para a vida interior – são as fases quarto minguante e lua nova e pré-menstruação e menstruação, respetivamente. Devido às mudanças hormonais e desconfortos, muitas mulheres sentem pouca ou nenhuma libido.


As mulheres não são loucas em certas semanas. O ritmo e as exigências do dia a dia é que estão a violentar os seus estados psicofisiológicos. Por não terem informação esclarecida sobre o padrão cíclico natural do feminino, muitas destas mulheres convencem-se que o problema está nelas e que precisam de continuar a ajustar-se às expectativas externas.

Atividades que promovem a libido e a energia feminina

A aposta deve ser feita nas seguintes fases:

Pré-menstrual e/ou Quarto Minguante

+ Fazer atividades criativas;

+ Beber mais água e infusões e reduzir o consumo de café e outras bebidas estimulantes;

+ Praticar movimentos ou treino físico mais suave e orgânico;

+ Reduzir os compromissos sociais sempre que te apeteça e possas;

+ Praticar o “não” a partir das sensações do corpo – por exemplo, más sensações ou vozes instintivas que dizem “tira-me daqui”, “isso não é para mim”, “estou contrariado”.


Menstruação e/ou Lua Nova


+ Definir o que é imprescindível – e faz apenas isso;

+ Libertar emoções densas – chora, grita ou expressa a dor, verbal ou criativamente;

+ Passar tempo sozinha – dorme, relaxa, sonha acordada e imagina as vontades do coração, medita e caminha na natureza;

+ Perguntar a ti mesma o que realmente queres na vida – e aceita as respostas. Voltar-nos para dentro e descobrir o nosso mundo interior é o primeiro passo do processo de autoconhecimento e, no capítulo prazer feminino, temos sempre a ganhar com isso!


 

hiperligação para o artigo O teu ciclo menstrual comunica contigo.

 

No meu livro, apresento uma lista de atividades mais completa para todas as fases – https://www.omeldadeusa.com/produto/livro/

As 5 qualidades da Masturbação Empoderada

As 5 qualidades da Masturbação Empoderada

O tema da masturbação é ainda muito tabu para algumas mulheres e na sociedade em que vivemos. Percebo-o nos testemunhos que me chegam e, por isso, acho tão importante partilhar contigo o que preocupa tantas mulheres.

Uma parte gostosa do meu dia a dia é receber os vossos testemunhos e feedbacks. Acredita: quando as palavras, mesmo que escritas, vêm carregadas de entusiasmo, sentido de conquista, bem-estar… eu sinto isso tudo! E sei que demos mais um passo, juntas, na libertação sexual.

Então, receber feedbacks como “Tamar, andava ceguinha e vi a luz”, “minha nossa, como é que só aos 30/40/50…60 anos é que me permiti conhecer melhor o meu corpo?! mas agora é para a vida!” é abrir todo um sorriso.

Estes são alguns dos feedbacks que recebo sobre a descoberta dos benefícios da masturbação. Se pensas que a maioria das mulheres, cá ou na Conchichina, está resolvida quanto a tal, pensas errado.


Masturbação Empoderada: O que é?
 

No universo feminino, é comum ela ter sido barrada através da educação e da religião. Não porque seja algo antinatural, que põe em causa a segurança e o bem-estar, mas porque foi criada socialmente uma cisão entre procriação e prazer sexual.

Deu-se destaque à procriação e à função da maternidade, afastando-se a mulher do conhecimento do seu corpo e do seu “mapa do prazer”, bem como da liberdade de ter múltiplos parceiros e experimentar o que melhor funciona para si.

Claro que há mulheres suficientemente resolvidas quanto a este tema. Ainda assim, é normal pairar uma nuvem de vergonha ou culpa sobre as suas cabeças, se algum gatilho é ativado.

Cabe a cada uma de nós limpar a carga negativa associada a esta atividade íntima e assumir a soberania na relação com o corpo. A conexão ao autoprazer, com ou sem o uso de vibradores, enriquece e empodera: descobrem-se novos níveis de prazer e quebram-se estigmas.

As suas 5 qualidades
 

  1. É quando a autoestimulação do genital para ter prazer sexual ou alcançar o orgasmo é fonte de bem-estar, é ligação à alma/espírito, é livre de culpa e vergonha;
  2. É quando essa autoestimulação não está focada apenas no prazer sexual nem no orgasmo mas no autocuidado e amor-próprio;
  3. É saber que não é preciso sentir primeiro desejo sexual;
  4. É não acreditar que, quando se está numa relação a dois, a masturbação não é necessária ou é mau sinal;
  5. É quando alimenta o interesse em conhecer a anatomia de prazer do próprio corpo e ser surpreendida com a sua potência. 

Os artigos sexuais são um ótimo acessório, quer para o início desta viagem ao mais íntimo de ti quer para expandir o prazer a níveis que manualmente não é possível aceder.

Hoje em dia (aleluiaaa), os vibradores são amigos da anatomia feminina, cobrindo os diversos pontos de prazer como clítoris, canal vaginal e cérvix, assim como o ponto G, com um design mais sóbrio e materiais higienicamente seguros. Podes fazer a tua seleção online ou fisicamente na minha loja preferida[1]  (www.rapidinha.pt) e obter 10% desconto com o código MELDEUSA10.

O toque consciente é uma das chaves para revolucionar a tua relação com a masturbação. No outro dia, uma mulher a ser treinada por mim, dizia-me: “até passei a limpar o corpo com a toalha com mais suavidade”. Para ela, passou a funcionar melhor assim. Para ti? Descobre(-te)!

Desbloqueia a conversa sobre fantasias sexuais

Desbloqueia a conversa sobre fantasias sexuais

Começo por te dizer que introduzir um novo tópico de conversa numa relação, seja recente seja longa, pode assustar. E nem sempre falar sobre fantasias sexuais é fácil. A exposição e as possíveis consequências fazem-nos sentir vulneráveis.

No tópico “fantasias sexuais” este medo da exposição vai mais além. Muitas mulheres não se permitem entrar neste domínio. Em consulta, é frequente ter mulheres que dizem que não têm fantasias ou que sentem vergonha de falar delas. 

Porém, este tipo de fantasias são um dos meios mais eficazes para a parceria aprofundar a conexão e, ao mesmo tempo, alimentar o erotismo na sua relação. Na visão do Tantra, é saudável os casais terem sessões prolongadas de intimidade, em que tanto se nutrem com alimentos gostosos, como com a revelação do seu mundo secreto de fantasias.


Fantasias sexuais: 4 dicas para desbloqueares inibições sobre este tema


1. Não paniques e relaxa

Quando pensas demasiado sobre o assunto, aumenta o stress e adensa a carga que dás. Tudo o que queremos é uma vibe fluída e natural.

Então, toma um banho morno, masturba-te, medita, faz uma caminhada… enfim, faz o que te ajuda a relaxar e a confiar.


2. Carrega no play de um filme com cenas eróticas

A atenção não está focada em vocês mas no enredo e nas personagens e, assim, retira a pressão que uma conversa direta pode trazer.


Destaca à tua parceria as cenas que consideraste mais quentes e pergunta-lhe o que ele sentiu com essas cenas, bem como quais as cenas que lhe despertaram o desejo:

  • “Já fizeste isso?”
  • “Gostavas de experimentar comigo?”

3. Cria um frasco sexy

Brincar e rir são duas maneiras super eficazes de trazer descontração, além de aproximar mais as pessoas.

Para este jogo, vais precisar de:

– 1 frasco de média (ou grande ;)) dimensão com tampa
– Tiras de papel em branco do mesmo tamanho e da mesma cor

Instruções:[1] 

– Cada pessoa deve ficar com o mesmo número de tiras de papel
– Escrever em cada tira de papel, uma fantasia sexual que tem

– As fantasias podem ser as que quer realizar e as que não vão passar da imaginação

Se começaram com poucas tiras, podem ao longo do tempo, ir aumentando o que colocam no frasco. Pelo contrário, se começaram logo com muitas tiras, devem retirar três tiras, no máximo, de cada vez que jogam.

4. Educa-te

Sair da zona de conforto significa que vais, garantidamente, aprender coisas novas. Provavelmente, vais também cometer alguns erros. Faz parte!

Ainda assim, prepara-te: pesquisa acerca do assunto (que bom que estejas já a ler este artigo), partilha com a tua parceria as tuas descobertas e dúvidas.

Deixo-te aqui um recurso precioso – “Make love, not porn”, por Cindy Galloper[2]  Diz lá se partilhar conceitos e visões das fantasias sexuais não é sexy?!

 

O teu ciclo menstrual comunica contigo. Estás ligada?

O teu ciclo menstrual comunica contigo. Estás ligada

Escreve-te uma mulher que, na adolescência, queria ser rapaz e nem era por ter dores menstruais, como tantas meninas. Bastava os inconvenientes que o ciclo menstrual trazia ao dia a dia.

Também te ressentes de ter um corpo feminino quando a tua pré-menstruação traz à tona uma hipersensibilidade e cansaço difíceis de gerir nesta sociedade racional e acelerada? Também vês a mulher como uma fonte de irracionalidades que precisam de ser corrigidas?

Isto pode ser a verdade com que crescemos, mas não a verdade em si. Os ciclos sexuais podem ser a chave para uma compreensão real do poder do feminino.

A verdade é que se formos inspiradas a ver o ciclo menstrual como um processo equilibrado e coerente, deixaremos de o ter de suportar. E, se isto faz sentido em meninas, quando adultas ainda mais porque a vida moderna baseia-se em valores e ritmos tão contrastantes com os que precisamos.

Ciclo menstrual: Compreende o que o teu corpo te diz

A essência sexual da mulher é cíclica e há uma relação direta entre o padrão hormonal e a psique femininos. Todos os meses, o ciclo leva-nos entre dois picos de energia psicofisiológica:

Ovulação – fase ativa e dinâmica do ciclo e da psique voltada para a vida exterior: a comunicação, a ação confiante, a sedução e o magnetismo e as relações. Começa na pré-ovulação;


Menstruação – fase recetiva e contemplativa, voltada para a vida interior: já não é agir que nos move mas refletir, a comunicação é connosco mesmas, a descoberta e expressão da criatividade, a gestão das emoções que borbulham internamente. Começa na pré-menstruação. 

3 passos para começares a viver integralmente os ciclos femininos

  1. Descobrir a sabedoria cíclica do corpo sexual – informação esclarecida e positiva sobre o corpo da mulher, ajuda a confiar no seu poder e motiva a mudar os nossos comportamentos e hábitos;
  2. Dar espaço à energia de cada fase de ciclo – quais as crenças limitantes, dúvidas e inseguranças que tens acerca das seguintes características:
  • pré-ovulação – energia de pensamento focado, objetivos e organização;
  • ovulação – energia de confiança, imaginação e interesse nas relações;
  • pré-menstruação – energia de reflexão e de dar desfecho ao que está “em aberto”, criatividade e intuição;
  • menstruação – energia da recetividade e da inspiração, capacidade de mergulhar ao interior mais profundo e aceder aos pontos cegos ou à sombra.

Se vivermos fora de sincronização com estes ritmos orgânicos, a tendência é para nos tornarmos desligadas do corpo e mais “na cabeça”, sem inspiração e exaustas.

Ao reconhecer e expressar a natureza cíclica, gradualmente vamos sentir as qualidades da energia feminina que a maioria de nós tem em déficit, indicadas acima.

Entendo que, ao início, pode ser estranho e desmotivante. Afinal, parece que estamos a remar contra a maré. Mas sabe que não estás sozinha: somos cada vez mais mulheres a empoderar-se e a viver de dentro para fora e tens o passo a passo de como te ligares aos teus ciclos no meu livro “O Mel da Deusa – A redescoberta do prazer através da Sexualidade Feminina Consciente”.

Vamos! Trata o ciclo menstrual por tu e dá uns passos a mais a cada mês.

 

Como está a tua intimidade na cama e fora dela?

Como está a tua intimidade na cama e fora dela?

Quando falamos em intimidade, muitas vezes a primeira ideia que nos surge é a relação da mesma com a sexualidade. É normal!

Contudo, não é apenas de sexo que te falo aqui. A tua vida íntima é um misto entre aquilo que sentes, quer no campo emocional quer no físico, e aquilo que vives. Nem tudo se resume só ao carnal.

Já alguma vez te sentiste incapaz de te relacionar, amorosamente ou sexualmente falando, porque o teu emocional te bloqueava? Isto já aconteceu a grande parte das mulheres, não te sintas sozinha. Não estás!

É por isso que te escrevo sobre este tema, para que percebas que a tua intimidade tem muito que se lhe diga. E, talvez, não tenhas ainda descoberto nem metade. Mas eu vou ajudar-te com estas dicas, que farão com que te compreendas melhor e compreendas a tua parceria.

Intimidade: Dicas para começares a ter uma vida íntima saudável e plena

O teu emocional vai sempre alertar-te das tuas inseguranças que, convenhamos, não nos ajudam nada em alguns momentos (que chatas!).

Ter uma vida íntima saudável e plena só se consegue como resultado de um processo duradouro de autoconhecimento. Tu precisas de te conhecer bem para te sentires confortável com o outro, caso contrário sentirás sempre que falta algo. E, nesse caso, a intimidade entre vocês não vai ser tão prazerosa!

Por isso, elaborei uma lista com 4 dicas que considero importantes para manteres o equilíbrio entre o que pensas, sentes e te permites viver.

1. Entrega e vulnerabilidade 

Presta toda a tua atenção, no dia a dia, ao número de vezes em que:

  • Te oferecem ajuda e apoio;
  • Te fazem um elogio;
  • Te convidam para algo;

E a tua resposta imediata é: Não.

Muitas das vezes, não é porque não concordas ou não queres.

É porque carregas uma armadura de proteção emocional que previne que te magoes ou sofras desapontamentos.

O problema é que essa armadura previne também que te conheçam na essência.

E, só assim, revelando a tua essência podes ser amada e sentir-te merecedora.

Começa por dar os Sim mais fáceis para ti
, ou seja, aqueles que não te exigem muita exposição emocional.

Assim, ganhas confiança para te abrires de maneira mais plena nas tuas relações significativas.

2. A abertura emocional da tua parceria 

Ahhh, quando queremos que o outro se revele para nós primeiro, como condição para nós depois nos abrirmos… Quem nunca?!

O outro, muitas vezes, não o faz porque tem direito às suas inseguranças e isso gera em nós frustração e raiva.

Na prática, começamos a cobrar, a manipular, a questionar os sentimentos do outro e a relação, o que só leva a que o outro se retraia ainda mais. Naturalmente!

Desenvolver a empatia é a chave:

  • Reconhecer perante o outro que o terreno das emoções e das feridas é efetivamente assustador, mas que estás segura que, juntos, conseguirão enfrentar a questão; 
  • Oferecer apoio livre de tensão: sem impor um timing, comunicar que estás lá para quando a pessoa quiser partilhar mais acerca dos seus medos e inseguranças; 
  • Dar o exemplo, não é?! E aceitar que o outro se mantenha fechado. Se te escutou, sem críticas e tentativas de solução, já está a fazer a sua parte na intimidade saudável da vossa relação. 

3. Ter momentos de conexão contigo mesma 

A ligação ao corpo pode parecer uma coisa complexa para quem anda mais na cabeça e na rotina. Entendo!

Por isso, gosto sempre de sublinhar que comportamentos simples – os mais básicos mesmo – ajudam imenso.

Como fazer:

  • Ficares offline quando estás na natureza, ou a cuidar do teu corpo, ou imersa numa atividade nutritiva como ler, cozinhar, fazer exercício físico ou conversar com as amigas;
  • Tirar um momento do dia ou da semana para autorefletires: seja trazer uma memória do passado que te incomoda, seja rever uma atitude que tiveste no dia anterior, o que interessa é responderes: como posso olhar para a situação à luz da mulher que sou hoje?
  • Passar scans ao corpo ao longo do dia: sentir a temperatura, o grau de tensão física, o cansaço ou a energia a circular, assim como a sua reação aos estímulos externos (visuais, olfativos, auditivos, táteis e do paladar). 

 

4. Tomar a iniciativa no sexo

Esta dica ficou para último pois acredito que, ao integrares na tua vida as dicas anteriores, será não só mais fácil, como te apetecerá tomar as rédeas na intimidade.

Pede, sugere, puxa para ti o toque que queres sentir, as palavras que queres ouvir, os movimentos que desejas.

Sim, estou a falar dos ditos preliminares – que são já sexo – e não propriamente da penetração.

Nem todos os dias te vai apetecer sexo penetrativo, é natural.

Mas um cafuné, um piscar de olho sugestivo, um apalpão gostoso, caramba, devem ser dados e recebidos com frequência. Vamos!

Se chegaste até aqui foi ou por curiosidade no tema ou porque sentes que a tua intimidade precisa de levar uma voltinha, não é verdade? Começa a colocar em prática as dicas que te dei e verás que te sentirás muito mais aberta ao que te chega.

Esclarecimento de dúvidas

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