Sagrado Feminino

A sexualidade sagrada é uma abordagem terapêutica, de autoconhecimento e de expansão da consciência.

Tem a ver com:
– Honrar o corpo na sua inteireza, quando o que é comum é deixar os genitais de fora e alimentar vergonha do corpo;

– A arte de amares-te a ti própria, quando o que é comum é achares que, quando não se tem parceria, não se tem vida sexual;
– Usar o poder regenerador e curativo do prazer: em vez do foco na intensificação da excitação genital, promove a consciência das sensações subtis em todo o corpo.

Esta abordagem, ao ser holística, tem um poder revolucionário na psique e na vitalidade da mulher moderna.

Ainda estão muito presentes emoções como a zanga, a vergonha, a culpa e o medo ao lidar com a sua sexualidade. Essas emoções estão guardadas no corpo e, por mais que se “limpe” a cabeça de crenças caducas, o corpo não acompanha essa libertação, muitas das vezes.

É aí que entra o trabalho corporal sexual. Sendo assim, através de técnicas de ativação da energia sexual, através da respiração, movimento, som e toque. As emoções que estiverem estagnadas e as memórias que estiverem cristalizadas são trazidas à consciência e a transformação acontece.

Sexualidade Sagrada: Conheça todos os benefícios

As áreas de transformação que a Sexualidade Sagrada promove não se limitam ao sexo em si. Contudo, ao ter como matéria-prima a energia sexual, atua nas áreas de vida que, naquele momento e naquela fase de vida da mulher, precisam de ser curadas e empoderadas.

Assim, para a mulher, os benefícios estendem-se:

– Estreitar positivamente a relação com o próprio corpo;
– Capacitar para a expressão das várias facetas da sua personalidade e de assumir e gerir plenamente as suas emoções;
– Religar-se ao legado/história das suas antepassadas e ressignificar a sua própria história íntima;
– Ser e manter-se inteira num relacionamento amoroso;
– Integrar o que parece uma dicotomia fraturante – a mãe e a amante;
– Entender verdadeiramente que propostas trazem as principais fases e idades da vida da mulher e que nenhuma delas exclui a manifestação da energia sexual;
– Conhecer e explorar, com amor e dedicação, a sua própria anatomia sexual e sobretudo de se permitir sentir à sua própria maneira (ora mais eroticamente ora mais sexualmente), sem julgamentos, comparações e cobranças a outros;
– Compreender como a energia na sua polaridade feminina e masculina se manifestam de forma distinta, mas complementar (uma não é melhor que a outra, nem uma tem de se subjugar à outra);
– Canalizar a energia sexual para a criatividade e criação (seja de uma refeição, seja de mudança laboral), como autocura, nos rituais pessoais e na abertura à multidimensionalidade da consciência.

Dessa forma, a Sexualidade Sagrada liga-nos ao corpo e a esta existência na Terra, permitindo-nos afinar e acelerar as nossas manifestações. Isto acontece ao mesmo tempo que nos mostra como somos seres espirituais, com faculdades pouco exploradas e que permitem a nossa cura, dos nossos relacionamentos e da própria Terra.

Por fim, somos o infinito encarnado e vitalizado através do prazer. E isso é sagrado!