Conhece os vários pontos de prazer na vagina

Conhece os vários pontos de prazer na vagina

Sabias que existem vários pontos de prazer na vagina, e não apenas o tão conhecido ponto G? Ao longo deste artigo vou falar-te um pouco deles.

Se a sexualidade feminina está longe de ter o estudo que a Ciência já dedicou à sexualidade masculina, nada fica mais perto desta afirmação que o (des)conhecimento do prazer através da vagina.

Tanto o Tantra como o Taoísmo e a sua derivada Medicina Tradicional Chinesa, referem a existência de pontos específicos na vagina que têm em comum a maior concentração de vasos sanguíneos e, assim, um maior potencial de dar prazer.

Mas não só. Dar visibilidade a estas zonas era importante para a educação da anatomia física e energética da mulher, bem como para a cura de bloqueios sexuais.

Pontos de prazer: O ponto sagrado, conhecido por G

Foi identificado no Ocidente como zona erógena pelo Dr. Grafenberg e está a cerca de 4 cm da entrada da vagina, na parede frontal.

Sabe-se que muda de aspeto com a excitação da mulher, provocando sensações similares à vontade de urinar. Isto deve-se ao facto deste ponto comunicar com a uretra. Existem diversos relatos de mulheres que, inclusive, expelem um fluído e pensam que é urina. Mesmo que a Ciência já tenha confirmado que o fluído não apresenta os componentes da urina, a crença mantém-se.

Os taoistas e os tântricos diziam que este ponto era sagrado e relatam a existência do tal fluído, chamando-o “Amrita” (que significa néctar, em sânscrito). Acreditavam que era a fonte da vitalidade e uma honra poder ter acesso a ele.

Associavam, igualmente, a sua estimulação ao desbloqueio sexual da mulher, ao promover a circulação da energia retida na vagina e na pélvis, pelo que desenvolveram uma massagem específica, com técnicas somáticas capazes de promover a libertação emocional e o acesso a memórias reprimidas.

Cérvix como portal da vida ou ponto C

O ponto C situa-se no orifício do cérvix e é formado por uma rede intrincada de terminações nervosas, capazes de gerar sensações intensas e prazerosas.

Porém, se a mulher não está bastante excitada ou não tem desejo sexual, qualquer tipo de toque ou penetração pode ser doloroso. Exames médicos tais como citologia, ecografia endovaginal, biópsia ou penetrações rápidas e fortes do pénis, contribuem para a tensão da área do cérvix.

A tensão gera uma sensação de adormecimento das sensações físicas e funciona como um mecanismo de proteção do corpo. Consequentemente, a possibilidade de sentir prazer fica comprometida.

Atividade dos bastidores ou ponto A

O ponto A corresponde à parede posterior da vagina que comunica com o períneo e o ânus. A sua textura assemelha-se à de uma esponja e pode dar bastante prazer, também, parecido às sensações do sexo anal.

Na verdade, as paredes do ânus são ricas em terminações nervosas e estimular o ponto A desencadeia sensações algo semelhantes às da estimulação anal.

Experimentar, experimentar, experimentar!

Conhecer estes pontos é empoderador: ativa a capacidade de autocura e de conhecer melhor a anatomia de prazer.

Podes experimentar a ativação destas áreas internas da vagina com a aplicação de vários níveis de pressão, velocidade e direção da estimulação: em círculos no sentido do relógio, oposto ao sentido do relógio, para os lados e em espiral.

Não há uma forma específica de tocar e massajar estes pontos, embora apenas um profissional disponha de técnicas ajustadas ao desbloqueio emocional e ativação do prazer, como através da massagem Yoni Healing .

Aprende a viver em função do teu desejo

Aprende a viver em função do teu desejo

Vives em função do desejo dos outros? Se a tua resposta foi afirmativa, quero dizer-te que a maioria das mulheres também dá essa resposta.

É um hábito e um costume que vêm do condicionamento social e cultural: és mulher, logo existes para servir.

Na sexualidade, esse servir traduz-se em satisfazer as necessidades e as vontades da pessoa com quem temos relações íntimas.

Como ter prazer sexual nestas condições? Não dá.
Não é o teu corpo que não responde convenientemente, não és tu que não és boa na cama.

É que tu não te escutas. É que tu não te conheces!

E eu vou mostrar-te como estou certa naquilo que te digo, e tu vais perceber que o desejo vai muito para lá daquilo que tu pensas. Continua a ler!

Desejo: A experiência não se mede pela quantidade

A ausência de educação sobre soberania e literacia corporal também não ajudam a que te compreendas. Devíamos ter sido ensinadas que o corpo só a nós nos pertence e que só nós sabemos o que fazer com ele.

É neste processo de contínua auto-aferição que vamos definindo gostos, limites e vontades, tais como ficar mais protegidas de abusos.

Dessa forma, a boa sexualidade não tem só a ver com mais experiência, pela quantidade de vezes que a praticas ou o número de parceiros que tiveste.

Podemos ter tido uma mão cheia de parceiros e ter descoberto pouco, porque não havia conexão na relação, porque não nos escutámos internamente.

A boa sexualidade é a que traz conexão, seja contigo, seja com a parceria, seja com o Divino.

Tudo começa no corpo

Começa por conhecer o teu corpo e por escutar as suas necessidades. Ao proveres as suas carências desenvolves, lentamente, o amor-próprio.

Assim, a partir da base inabalável de amor-próprio, torna-se mais fácil e natural reconheceres o que te dá prazer.

É também a partir da aceitação e da confiança pessoais que sentes segurança para explorar e tentar experimentar, com a intenção de saber o que gostas.

Questões para reflexão

Reserva um momento para ires dentro de ti e procurares respostas, sem te recriminares ou julgares:

  1. Fazes sexo porque te apetece?
  2. O sexo para ti é fonte de prazer ou é uma rotina mecânica?
  3. Fazes sexo porque tens um parceiro e disseram-te que é isso que tem de se fazer?
  4. Sentes que te anulas sexualmente ao teres os comportamentos sexuais que tens?

Por fim, desenvolver conscientemente a tua sexualidade passa por te despires perante ti mesma, ficares nua na tua verdade. Esta é a forma a partir da qual podes vestir-te, com o que melhor te representa e ter as experiências sexuais que realmente te definem e impulsionam a tua evolução. Só assim sentirás, realmente, desejo!

Como desenvolver a sexualidade sem sexo?

Como desenvolver a sexualidade sem sexo

Se começarmos por perceber que a sexualidade não anda à volta apenas do contacto sexual com uma parceira, vamos perceber muitas outras coisas! Há uma crença que se instala que, se não estivermos atentas, pode trazer consequências para a vida sexual: a de que se não estamos a ter sexo, não estamos a ter vida sexual.

E é para desmistificar esta crença que te trago este artigo hoje. Vou falar-te um pouco mais sobre o tema, para que compreendas que a vida sexual é um A a Z de possibilidades.

Continua a ler!

Sexualidade não é só sexo

Em 2002, a Organização Mundial de Saúde definia assim a Sexualidade: “(…) é um aspeto central do ser humano ao longo da vida e inclui o sexo, o género, as identidades e os papéis, a orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução. A sexualidade é experienciada e expressa através de pensamentos, de fantasias, de desejos, de crenças, de atitudes, de valores, de comportamentos, de práticas, de papéis e de relações.”

A vida sexual é um mundo! Neste artigo, destaco-te algumas práticas essenciais para abraçares a tua sexualidade integralmente:

  1. Lista as coisas boas que o teu corpo já vivenciou para aprimorar a sexualidade

Já reparaste que temos tendência para enfatizar o que correu menos bem e as experiências negativas? É uma pré-programação do cérebro para não pôr em risco a sobrevivência, mas, na realidade, ela não está assim tão ameaçada hoje em dia e o prazer precisa de conexão ao que faz sentir bem.

– Faz uma lista de todas as coisas boas que o teu corpo já sentiu: aquele abraço, a brisa morna de verão a tocar-lhe as costas, o corpo da tua parceria colado ao teu, o cheiro do teu bebé, a textura do teu tecido preferido são alguns exemplos.
Acolhe o simples, o banal, o que acontece sem fazeres até nada por isso. Esta prática tem o poder incrível de exercitar a tua mente para focar-se no bom em geral e no bom presente, mesmo em condições adversas.

  1. Dá uma atenção extra aos sentimentos e paixões

Tens direito a ter paixões e a dedicar-te a elas, seja nos tempos livres (que até podes “roubar” aos momentos em família), seja largando certos deveres e contratos.

Por outro lado, é fundamental não reprimir certas emoções, porque isso vai reprimir o prazer também. Chorar é catártico, estar triste faz-nos perceber o que é importante para nós, sentir medo mostra-nos a vulnerabilidade.

– Percebe quando um sentimento aflora, quão o abafas e tentas controlar. Respira fundo, relaxa e sente-o inteiramente.
– Depois, percebe como ele passou e estás pronta para sentires outros sentimentos.

  1. Desenvolve a intimidade no plural 

A intimidade é dar-se a conhecer e querer conhecer a outra pessoa, mas isso não significa apenas nudez e sexo.

Há diferentes tipos de intimidade e diversas formas de aplicar cada tipo: a física, a emocional, a intelectual e a espiritual.

O que é que realmente significa dizer “eu amo-te” se, na prática, não sentimos esse amor a ser demonstrado? Intimidade é dar a conhecer o que para nós são as demonstrações de amor que precisamos e gostamos, e corresponder às expressões de amor que o outro reconhece. Isto é amar, ou seja, o amor em ação e é nisto que nos devemos lambuzar!

Esclarecimento de dúvidas

Subscreve a nossa Newsletter!

Explora, cura e desfruta da arte da Sexualidade Consciente com a “Checklist Intimidade Slow”